Nasceu em 1944 no sitio dos Gorjões e por ai tem
vivido. Por outras paragens, referenciado, quando estudante ou professor.
Quando ainda miúdo lembra-se de ter apanhado um tabefe da mãe, por trocar por vezes, a ordem da letra “r” nas palavras
escritas. Gostava de desenhar e
pintar, por isso estudou na
Escola de Artes Decorativas António Arroio entre os anos de 1957 a 61,
ai, trocou os pés pelas mãos na gramática e teve que repetir o exame de
português para poder entrar nas Belas Artes.
Divergiu da tropa guerreira de Além Mar e
ficou livre por incapacidade mental, nada de dramático! Ficou preso na
armadilha “ Do Boi da Paciência” e
enviuvou das artes. Inerte, mas com o
coração nas mãos, escreveu e pintou algumas coisas. Fez exposições.
Expôs-se,
mas não tremeu. Salvaguardando alguns desequilíbrios que atirou para cima das
letras – artigos de opinião e intervenção social no Jornal do Algarve de Vila
Real de Santo António, nos anos de 1969 a 72; colaborações literárias: Sete
Estrelo , Aullido, Sulscrito,
Publicou
até à data dois opúsculos, Página
Móvel Com Texto Fixo e Ouro e Vinho. Não
é casado. E além disso foi ex-esperto na produção de eventos. As Belas Artes, em Lisboa, foi um refúgio.